Por Alice Ramos (ICS-ULisboa) e José Santana Pereira (Iscte).
Se perguntarmos a alguém se é racista, o mais provável é recebermos um olhar de espanto ou desdém. O racismo, enquanto manifestação de superioridade de certos grupos humanos (usualmente designados por raças ou grupos étnicos) sobre outros é condenado por (quase) toda a gente. Basta pensar no extermínio dos judeus na Alemanha ou nas leis segregacionistas de Jim Crow no Sul dos EUA, para sentirmos repúdio. Mas o racismo enquanto conjunto de crenças sobre a natureza e a organização dos grupos humanos persiste e encontrou maneiras de se proteger das normas sociais que o condenam, munindo-se de defesas e justificações, como um vírus em evolução (nas palavras do psicólogo social Jorge Vala).
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