Por Pedro Magalhães (ICS-ULisboa)
No pós-Troika, os governos do Partido Socialista estabeleceram um contrato com uma grande parte do eleitorado. A primeira cláusula colocava como prioridade a proteção do poder de compra de sectores muito numerosos da sociedade portuguesa: os trabalhadores menos qualificados e — independentemente dos seus rendimentos — os pensionistas em geral. A segunda cláusula, igualmente importante, dizia respeito à disciplina orçamental, algo que aprendemos a valorizar há cerca de uma década e que, desde então, por convicção ou imposição externa, pouco importa, tem sido cumprida.
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